segunda-feira, 13 de julho de 2009

O átomo - Artur

O que eu aprendi ao longo destas aulas sobre o átomo e a evolução do modelo atómico ao longo do tempo.


Já na Grécia no séc. V a. c. o filosofo grego Demócrito descreveu a matéria como sendo constituída por pequenas partículas indivisíveis
O Átomo
No entanto essa ideia foi sendo colocada de parte.

No inicio do séc. XIX Jonh Dalton retomou a teoria de Demócrito, dos átomos como constituintes básicos da matéria.
A teoria de Dalton defendia que os átomos eram pequenas partículas, indivisíveis e indestrutíveis, que cada elemento químico é constituído por um tipo de átomos iguais entre si e quando combinados, os átomos dos vários elementos formariam compostos novos.

É assim que surge o Modelo Atómico de Dalton.

Nos fins séc. XIX o físico inglês Thomson começou a realizar experiências com tubos de descarga.






Na sequência dessas experiencias pode descobrir partículas mais pequenas que os átomos e com carga eléctrica negativa. Então Thomson propôs um novo modelo para o átomo. O modelo atómico de Thomson (modelo pudim de passas).
O modelo de Thomson consistia no primeiro modelo de átomo divisível. Para ele os átomos são esferas de carga eléctrica positiva distribuída uniformemente, onde se encontram dispersos os electrões com carga eléctrica negativa. O número de electrões é o suficiente para a carga global do átomo seja nula.
No séc. XX o cientista neozelandês Ernest Rutherford realizou experiências que demonstraram que a maior parte do átomo era um espaço vazio, estando a carga positiva localizada no núcleo, tendo este a maior parte de massa do átomo. Os electrões estariam a girar em torno do núcleo. Rutherford descobriu a existência dos protões que têm carga eléctrica positiva e encontram-se no núcleo, é então que é criado um novo modelo atómico – o modelo planetário do átomo.

O modelo planetário do átomo defende que os átomos possuem um núcleo muito pequeno e em volta giram os electrões.




Imagem do instrumento utilizado por Rutherford.



Então Niels Borh completou o modelo anterior com os seguintes conceitos:
· Os electrões movem-se em órbitas circulares, bem definidas em volta do núcleo;
· A cada órbita corresponde um determinado valor de energia;
· Os electrões com mais energia ocupam órbitas mais afastadas do núcleo, os electrões com menos energia ocupam órbitas mais próximas do núcleo;


Surgem então o modelo atómico de Borh.
Mas o modelo que está em vigor actualmente é o - modelo da nuvem electrónica.
Neste modelo apenas se pode afirmar que há zonas à volta do núcleo onde é grande a probabilidade de encontrar electrões e outras onde a probabilidade é menor.


AS PARTICULAS CONSTITUINTES DO ÁTOMO


No núcleo existem os protões com carga eléctrica positiva e os neutrões com carga eléctrica neutra, na nuvem electrónica existem os electrões com carga eléctrica negativa.
A carga eléctrica do núcleo é positiva, a carga eléctrica da nuvem é negativa.
A massa do átomo é definida pelo núcleo.
O tamanho do átomo é definido pelo tamanho da nuvem electrónica, quanto maior for a nuvem maior é o átomo.
MOLÉCULAS




As moléculas são constituídas por átomos ligados quimicamente entre si, mas essas ligações alteram-se nas transições dos estados da matéria.
É o exemplo da água que com a variação da temperatura essas ligações quebram e a água passa do estado sólido ao líquido e ao gasoso.
Molécula de dióxido de carbono
Molécula CO2 é uma molécula de dióxido de carbono, composta por um átomo de carbono e dois átomos de oxigénio.



Molécula da água
Molécula H2O é uma molécula de água composta por dois átomos de hidrogénio e um átomo de oxigénio.
Molécula de amoníaco
Molécula NH3 é uma molécula de amoníaco composta por um átomo de azoto e três átomos de hidrogénio.

Notação científica
A notação científica serve para simplificar números muito grandes ou muito pequenos, como por exemplo:
360000=3,6x104
0,00045=4,5x10-4
A notação científica é uma representação científica utilizada para se representar números muito grandes (100000000000) ou muito pequenos (0,00000000001), ou também quando o valor do número em si não importa, e sim a sua ordem de grandeza. As notações científicas são baseadas no uso de potências de 10[1] (os casos exemplificados acima, em notação científica, ficariam: 1 × 1011 e 1 × 10-11, respectivamente). É utilizada em várias ciências para se representar valores científicos específicos, geralmente relacionados com números extremamente grandes ou pequenos. Como exemplo, na Química, ao se referir à quantidade de entidades elementares (átomos, moléculas, íons, etc), há a grandeza denominada quantidade de matéria (mol) [2].

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